quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mitos e verdades: implantes de silicone

Descubra quais são as lendas sobre o aumento de seios


Você já deve ter ouvido falar que a prótese de silicone pode atrapalhar o exame de mamografia, não é? Já deve também ter se perguntado: “Será que a implante pode romper dentro do corpo? E o que acontece se ele romper?”. Inúmeras dúvidas giram em torno do implante, que desde a década de 80 vem sendo utilizado por milhares de mulheres que desejam aumentar ou reconstruir a mama, ter um corpo mais belo e também, é claro, aumentar a autoestima.

“Quais os exames que toda mulher que tem silicone deve fazer?”

Independente de a mulher possuir ou não implantes de silicone, o rastreamento do câncer de mama deve ser feito com mamografia a partir de 40 anos, anualmente, segundo a orientação da Sociedade Americana de Cancerologia. “Nos casos de mulheres com risco aumentado para câncer de mama (exemplo: história familiar fortemente positiva ou mutação genética que predispõe ao câncer de mama) pode-se associar a ultrassonografia e/ou ressonância magnética quando as mamas são densas”.


“Qual ou quais exames faço para avaliar a integridade do implante?”

A mamografia não deve ser o exame de escolha para avaliar a integridade do implante. O exame mais indicado é a ressonância magnética. Porém, a ultrassonografia, quando realizada por um radiologista especializado em mama, tem boa sensibilidade para detectar rupturas.
A mamografia tem sensibilidade alta para diagnosticar o carcinomas in situ, nos quais o tratamento oferece cura em até 100% dos casos. Esses, em grande parte dos casos, correspondem a microcalcificações na mamografia.

“Carcinomas invasores pequenos também podem ser diagnosticados nas mamografias antes que sejam detectados na palpação das mamas feita pelo médico ou pela própria paciente. Tumores pequenos também têm alto índice de cura. A mamografia nestes casos pode mostrar um nódulo”,


“A prótese de silicone atrapalha a mamografia? O risco de câncer de mama aumenta com os implantes de silicone?”

De maneira alguma. A mamografia pode ser realizada em pacientes que tenham implantes de silicone tanto abaixo da glândula como abaixo do músculo, sem prejuízo para a prótese e nem para a visualização de lesões mamográficas. Outro dado relevante é que implante de silicone não constitui fator de risco para desenvolvimento de câncer de mama.


“Esses exames são particulares ou podem ser feitos na rede pública?”
A mamografia está disponível na rede pública. O consenso do Instituto Nacional do Câncer orienta para controle do câncer que mulheres entre 50 e 69 anos façam mamografia bianual. Assim a rede pública deve oferecer mamografia para este grupo de mulheres. Com relação à ultrassonografia e ressonância magnética, a disponibilidade é variável de acordo com vários fatores, incluindo a região do país.



“Se eu não trocar a prótese mamária a cada 5 anos, ela pode romper e o silicone se espalhar por todo o corpo?”

Não há um prazo específico para a troca, e com as próteses atuais, mais resistentes e seguras, dificilmente a troca ocorrerá antes dos 15 anos. É possível usá-las indefinidamente, pelo tempo que permanecerem íntegras, mas sempre acompanhando através dos exames acima citados. Em relação ao rompimento, as próteses utilizadas no Brasil são feitas de gel coesivo (espécie de “gelatina bem consistente”). Se cortadas ou rompidas, o conteúdo não escorre. Não há esse risco.

“Os implantes de silicone têm prazo de validade?”

Embora os implantes não tenham estimativa de vida útil reconhecido pelo meio científico, a maior fabricante de próteses de silicone na América Latina, Silimed, define atualmente um período médio de dez anos. Tal parâmetro pode ser alterado caso surja uma razão que justifique. “Hoje, há diversas pacientes no Brasil e no exterior com o mesmo implante há mais de 15 anos sem quaisquer problemas”.




“Tenho silicone nas mamas. De quanto em quanto tempo devo ir ao meu médico?”

Muitas mulheres acabam esquecendo as recomendações médicas após colocar a prótese. “A maioria só volta a procurar um especialista quando aparecem os sintomas de complicações. É importante fazer acompanhamento com cirurgião. O ideal é que, após 10 anos, o acompanhamento seja anual e que seja feito exame de ressonância magnética a cada dois anos”.


fonte: todaela

Nenhum comentário:

Postar um comentário